É um processo de descoberta e aperfeiçoamento de uma imagem pessoal que expresse melhor quem você é. Imagem é comunicação não-verbal: dentro das inúmeras escolhas que a mulher tem hoje para vestir-se, cada peça “dirá” algo específico, assim como um exterior harmonioso comunicará harmonia interior. Tomar as rédeas de sua imagem significa aprimorar o testemunho que você dá sem dizer uma palavra. Dentro de uma cosmovisão cristã, isso significa vestir-se com a consciência de estar diante de Deus, pensando em si e no outro ao mesmo tempo.

São aplicados questionários, testes e exercícios para descobrirmos juntas seu objetivo de estilo, que mais terá a ver com você e seu cotidiano. Analisamos peças de roupa, acessórios, sapatos, maquiagem e tudo o mais que fique bem em você e componha uma imagem de acordo com seu objetivo. Com base nisso, trabalhamos juntas para deixar seu guarda-roupa prontinho para uso, adequado às suas necessidades e só com aquelas peças que você ama, gostosas de olhar e vestir.

Não, e eu nem jogo nada no lixo, nem tenho 12 mil reais pra te dar! 😀 É um processo de dentro para fora: eu sou a facilitadora para que suas respostas sobre estilo, adequação e guarda-roupa venham de você mesma.

A maior vantagem é sondar suas motivações e compreender a imagem pessoal dentro do panorama maior da fé cristã. Enquanto existe toda uma pressão exterior para imitar famosos, comprar em excesso e reduzir a vida às aparências vazias, você deve aplicar uma cosmovisão realmente bíblica à questão da imagem para fugir dessas armadilhas. O cristianismo bíblico não opõe a aparência à essência, mas considera que Deus é soberano sobre todos os aspectos da vida de suas filhas — inclusive a imagem. O cuidado consigo deve refletir o cuidado que Deus tem conosco; a harmonia exterior deve expressar a paz que Cristo estabeleceu em nosso interior.

A Bíblia fala de um Deus que criou e ama a beleza, com toda a diversidade de cores, formas e proporções que encontramos no mundo natural. Além disso, ele deu aos seres humanos a capacidade de criar beleza por sua vez, em inúmeras áreas: música, artes plásticas, literatura, arquitetura, cinema, dança, teatro, desenho, culinária, perfumaria… e também a moda. Todos esses recursos estão à nossa disposição e personagens bíblicos usaram muitos deles para glorificar a Deus. A moda pode ser considerada uma forma de arte que remete diretamente a quem somos e como somos percebidos. Ora, nosso testemunho direto de Cristo é pessoal e único. Por que valorizar a beleza em todas as áreas, menos em nós mesmas?

O fato de muitos usarem mal essa capacidade não nos desresponsabiliza. Pelo contrário, isso nos torna ainda mais responsáveis por mostrar ao mundo de que modos as coisas belas que podemos produzir podem ser realmente impactantes, na medida em que apontam para Aquele que é a fonte de toda beleza. A imagem pessoal é parte disso.

Claro! Mas existe esse risco com tudo de bom que há no mundo: marido, pais, filhos, profissão, trabalho na igreja, vida intelectual, qualidades pessoais, tudo isso pode se tornar ídolo no nosso coração. O melhor modo de evitar a idolatria não é tentar suprimir esse aspecto da vida, mas aprender a cuidar da imagem dentro de uma cosmovisão cristã, orando constantemente a Deus por isso e buscando informação bíblica sobre o assunto — se precisar de ajuda, estou aqui!

O desleixo não deixa de ser o outro extremo da preocupação excessiva com a imagem. Pode ser considerado uma idolatria às avessas. Na prática, significa não estar atenta à expressão não-verbal de seu testemunho perante Deus; não estar sensível às necessidades do outro em ocasiões onde deveria demonstrar apreço com a imagem; e existencialmente denotar um desejo de “sumir”, não relacionar-se nem agir positivamente no mundo. Sempre comunica desordem interior, o que contraria o que Cristo fez por nós. Combater isso requer uma dose de coragem para sondar o coração e pedir a Deus por profundas mudanças emocionais; mas também envolve muito prazer por descobrir-se visível novamente — e bonita!

É um pouco diferente no processo (pois envolve muitos envios de fotos) mas igual no resultado. A única etapa que de fato não dá para fazer online é a análise cromática, pois o monitor pode não mostrar as cores em sua fidelidade.