Escreveram-me sobre a tristeza de só comprar o que cabe, não o que fica bem. Sobre a insatisfação com o corpo, aqui vai uma resposta triperspectivalista:
É vontade de Deus (Normativo) que nós cuidemos de nossa saúde, tanto física quanto psíquica; portanto, se você sabe ou desconfia de que seu corpo está reagindo a alguma doença, busque tratamento, pois isso será bom para você no longo prazo, independente da estética. Verifique se é o caso de doença celíaca, diabetes, disfunções hormonais e distúrbios alimentares, como a compulsão.
No entanto, se você tem cuidado bem de si e ainda se sente muito magra ou muito gorda, reveja o quanto o meio (Situacional) está impactando negativamente suas emoções (Existencial). Vivemos entre dois padrões: a magreza extrema das passarelas e o famoso corpo “violão” das brasileiras. O plus size tem se apresentado também como um novo padrão desejável — já há modelos gordas que se preocupam muito em não emagrecer para não perder o emprego. Se você detecta que alguém de fora vigia seu corpo para que ele se conforme a algo que está muito longe do formato e das proporções com que você veio ao mundo, pare tudo e vá a Deus em oração. Só Ele pode lhe dar contentamento para que você enxergue seus pontos fortes e os realce com peças específicas, maquiagem, acessórios etc.
Na foto, de 2012, eu estava no máximo de peso a que cheguei na vida. Mas lembro bem que me senti bonita nesse dia, com uma camisa verde de laise, as pulseirinhas, o cabelo ondulado e o relógio com brilho, tudo sinalizando o que eu viria a descobrir como meus estilos principais. Eu me senti mais bela nesse dia do que em muitas fases antigas em que estava magra mas não sabia do que gostava nem do que queria expressar em minha imagem. E também ainda não havia aprendido a me ver com os olhos de Deus…
Há alegria para você agora, não importa seu peso. E, se precisar de ajuda para uma consultoria de imagem, estou aqui. 🙂