Quem leu meu livro A mente de Cristo: conversão e cosmovisão cristã certamente vai lembrar de quando conto que, em 1995, troquei “love” por “Lord” na música “Oh my Love” do John Lennon para expressar meus sentimentos de nova convertida.
Oh my Lord for the first time in my life
My eyes are wide open
Oh my Lord for the first time in my life
My eyes can see
I see the wind
Oh, I see the trees
Everything is clear in my heart
I see the clouds
Oh, I see the sky
Everything is clear in our world
Oh my Lord for the first time in my life
My mind is wide open
Oh my Lord for the first time in my life
My mind can feel
I feel the sorrow
Oh, I feel dreams
Everything is clear in my heart
I feel life
Oh, I feel love
Everything is clear in our world
Hoje eu ouvi uma versão dessa música só com os vocais, e novamente me emocionei, porque a vida que estou vivendo agora me parecia impossível naquela época. Uma vida não perfeita, obviamente, mas feliz e cheia de propósito. Sinto-me “encaixada” como nunca estive.
Os percalços foram muitos. Em 1995 eu tinha 24 anos, hoje tenho 49. Já vivi mais da metade de minha vida com Jesus. Ao longo desses 25 anos, passei por muitos sofrimentos existenciais — havia muito o que curar, resolver, transformar. Passei pelo desespero de ver que alguns pecados não cediam facilmente, por trapalhadas financeiras, relacionamentos errados, uma ou outra crise de fé, uma depressão moderada.
Como diz outra música, do Coldplay, “Ninguém disse que seria fácil”. Mas com Jesus todo fardo é leve! E de vez em quando ele nos apresenta irmãos mais velhos na fé para mostrar luz lá na frente, quando tudo nos parece trevas. Eu tive os meus. Confie. Ele vai guiar você até lá.